1 de novembro de 2011

Alguns filmes que um administrador não pode perder


  • Amor sem escalas (Up in the air, 2009)
Trata de um executivo que viaja o mundo com a missão de demitir trabalhadores de empresas multinacionais, e, de repente, chega em seu departamento uma mulher que resolve implantar um processo de demissões por videoconferência. Entra em cena um conflito entre gerência tradicional e gerência nova, que salta das escolas de negócios transformando as relações. "George Clooney (o protagonista) representa a geração que se defende muito bem das mudanças tecnológicas e consegue, nesse sentido, se sustentar", afirma Alemán.

Outro conflito presente é o da comunicação. O personagem tem um esquema de comunicação em que não escuta, não lê os sinais, o que resulta em um grande erro. Segundo Carballo, mostra um problema psicológico do personagem. "Ao fazer essa coisa tão horrível que é despedir as pessoas, se protege viajando constantemente sem ter relações interpessoais constantes. Assim, desenvolve uma armadura para não se comprometer emocionalmente com ninguém, e quando se compromete já é tarde", afirma.


  • Ponto Final – Match Point (Match Point, 2005)
"Aí está o personagem arrivista, típico do século XIX, que vai chegar ao topo de qualquer jeito", diz o professor. O personagem principal, um tenista aposentado que dá aulas a milionários em Londres, é traído por sua própria ganância e, ao mesmo tempo, pelo sexo e a paixão.



  • A Verdade dos Bastidores (The Quiz Show, 1994)

Trata de um caso real dos anos 50: um engano massivo da televisão, aborda o tema da corrupção. ""É para pensar o início da carreira. Nele, três jovens tomam decisões que serão definitivas para suas vidas profissionais", conta Carballo.


  • Wall Street 1 – Poder e cobiça (Wall Street, 1987)

Apresenta o homem ganancioso e inescrupuloso capaz de fazer o que seja por dinheiro. "Mostra muito bem o perigo que é o tema do manejo da informação confidencial no mercado de valores, e também diferentes faces da liderança", afirma Alemán.


  • O cidadão Kane (Citizen Kane, 1941)

"É um filme extraordinário, que está entre os 10 melhores da história. É uma obra indiscutível de um cineasta jovem, cujo protagonista associa para sempre a solidão e o sucesso profissional, uma dicotomia real de que, se somos exitosos, somos solitários", explica Carballo. 





Por Mariana Osorio


7 competências que o mercado busca nos profissionais

Domínio da tecnologia, foco em resultados e comunicação apurada estão entre as características mais procuradas pelas empresas.


Quais são as características que um profissional precisa ter, além, é claro, daquelas específicas de cada ramo de atuação? Victor Martínez, especialista em treinamentos comportamentais e projetos de RH e CEO da Thomas Brasil, empresa especializada em gestão de pessoas, listou sete talentos que as empresas buscam nos profissionais. Veja abaixo:

1. Autogerenciamento - É a capacidade de motivação, disciplina e auto-avaliação do indivíduo. Trata-se do profissional capaz de realizar projetos, buscar soluções e identificar formas de implementar as soluções.

2. Comunicação múltipla - Segundo Martínez, o mundo é uma aldeia global, por isso, a capacidade de se comunicar de modo realmente eficaz em inglês deve ser prioridade em determinadas áreas. "Há outras formas de comunicação que devem ser exploradas, como por exemplo, a informática, os blogs, a intranet, os processos e sistemas de informação e transmissão de dados."

3. Negociação - Reflita sobre sua capacidade de negociação e dê atenção especial às suas habilidades nesse campo. Apresente suas ideias de forma clara e convincente e argumente de forma positiva, franca e objetiva.

4. Adaptabilidade - "Mudança é uma das duas grandes certezas da vida", diz Martínez. Por isso o profissional do futuro deve procurar prevê-las e antecipar-se a elas.

5. Educação contínua - Novidades tecnológicas, descobertas, novos processos mais eficazes aparecem a cada momento. Por isso, é fundamental a busca continua por aprimoramento.

6. Domínio da tecnologia - Como já dizia Ayrton Senna, tecnologia faz diferença. Use e fomente a tecnologia de ponta sempre que possível ou quando houver necessidade. Para evoluir nesse quesito, decrete sua própria obsolescência e parta para patamares mais altos de tecnologia.

7. Foco nos resultados - São os resultados que interessam, mas lembre-se que a ética deve ser respeitada. Na busca pelos resultados, as pessoas também são avaliadas por suas ações. Vale refletir e analisar o que você busca e o que agregará valor em termos de custos/esforço. Concentre-se nisso.

A Arte da Guerra e a Administração

Musashi


Você provavelmente já ouviu falar no general chinês Sun Tzu. Há aproximadamente 2.500 anos, ele foi um profundo conhecedor das manobras militares, acumulou inúmeras vitórias, derrotou exércitos inimigos e escreveu a Arte da Guerra, inspiração para líderes e estrategistas corporativos antigos e atuais do mundo inteiro.
Mas a história e o modelo oriental revelam muitos mais ensinamentos que Sun Tzu e seus admiradores poderiam prever. E foi assim que, um sujeito não tão conhecido no ocidente quanto o general chinês, mas com uma notável persistência e sabedoria, transformou-se no maior samurai de todos os tempos.
Miyamoto Musashi não conheceu a derrota, venceu mais de 60 batalhas e construiu uma filosofia a qual chamou de Gorin No Sho (O livro dos Cinco Anéis), considerado uma suma da estratégia para a vitória em qualquer campo e contra qualquer inimigo. Embora voltadas à mortal arte da esgrima, as suas técnicas aplicam-se ao não menos letal mundo competitivo dos mercados.
O que, por exemplo, é exigido hoje como essencial para um profissional competente - como buscar ser multidisciplinar e ampliar seu leque de conhecimento em várias áreas - já era pregado pelo samurai no século 16. Entre uma das suas filosofias, Musashi afirmava sobre a necessidade de trilhar e conhecer diversas profissões para ampliar as habilidades. E claro que ele seguiu isso. Dedicou-se às artes, como a pintura, caligrafia, a escultura e o manuscrito de livros.
Musashi ressaltava ainda a importância de possuir as ferramentas certas para a execução de um trabalho, acumular técnicas e de executar ações com planejamento e tática. Para o samurai, assim como um carpinteiro torna-se melhor com seus instrumentos e é capaz de criar novas coisas quanto mais experiente, também um guerreiro pode se tornar um estrategista, capaz de adaptar seu estilo para a tática necessária da batalha. Para Musashi, do domínio de sua arma (ou ofício) o homem alcança o domínio de si e, em consequência, à vitória nas diversas situações de vida.
Musashi tornou-se uma lenda já na sua época. Seu nome está gravado no imaginário japonês como sinônimo de bravura com sabedoria e humildade. As histórias de suas proezas estão registradas em diversos textos, diários, monumentos e, agora, na atualidade, os seus ensinamentos continuam através de filmes, séries de TV, mangás, livros de negócios e video-games. Miyamoto Musashi foi um guerreiro consagrado pela arte milenar da estratégia e imortalizado nos fundamentos culturais intrínsecos de seu povo.
 "Quando você atinge o caminho da estratégia, não haverá uma única coisa que não possa compreender e verá o caminho em tudo" 
Princípios de Musashi
  •  Evitar todo e qualquer pensamento perverso;
  •  Conhecer muitas artes – não só a arte militar;
  •  Compreender os mandamentos das diversas profissões;
  •  Discernir as vantagens e as desvantagens que existem em todas as coisas;
  •  Conhecer pela percepção instintiva coisas que não podem ser vistas;
  •  Prestar atenção aos menores detalhes;
  •  Desenvolver a capacidade de discernir a verdade em todas as coisas.
Influências
O japonês Miyamoto Musashi é considerado o maior samurai de todos os tempos. Ele nasceu em 1584 e criou um modelo de estratégia utilizado até hoje.